Durante o século XX, muitos desencarnes em massa ocorreram sem que os espíritos estivessem preparados. Guerras e surtos de tuberculose deixaram legiões de almas vagando entre os vivos, sem perceberem que já partiram.
Em visita a uma cidade que abrigava antigos sanatórios, hoje transformados em hotéis, vivi uma experiência marcante.
Ao me hospedar em um desses locais, acompanhada de meu marido e filha, fui atacada por obsessores, espíritos que aguardavam visitas familiares que nunca chegaram, isolados pela rigidez sanitária da época.
Na primeira noite, ouvi vozes chamando por nomes desconhecidos.
Pela manhã, ao entrar no elevador, ele parou entre os andares. Fiquei trancada.
Somente o sexto sentido do meu marido o fez suspeitar e vir ao meu encontro. Quando acionou o botão, o elevador despencou, e então parou no térreo.
Pedi que deixasse sair quem estava à frente… mas só eu estava lá.
Mais tarde, soubemos que o local fora um sanatório.
Os espíritos confundiram minha presença com a de alguém aguardado há décadas.
Se eu estivesse sozinha, teria sido mais uma vítima de possessão espiritual.
Por isso, reforço: há situações que a ciência não alcança.
Cada um com sua missão.
Moral da história: Nem toda angústia vem da mente.
Muitas vezes, é o espírito pedindo socorro.
O que você sente pode ser reflexo de algo que não é seu.
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